terça-feira

A greve continua...


Mais de 8 mil profissionais da educação de Minas Gerais, reunidos em assembléia na tarde desta terça-feira, 18, em Belo Horizonte, decidiu pela continuidade da greve que já completa 40 dias.
No momento, a categoria exige que o governo do Estado elabore uma proposta por escrito do que tem a oferecer, já que a negociação da última semana não foi respeitada: “ Na última semana, a Secretária de Planejamento Renata Vilhena assegurou que não haveria demissões, no entanto, dias depois, falava-se em substituição dos professores designados. Por isso, agora, exigimos comprovação do que tiver sido negociado” – declara o coordenador da subsede do SindUTe em Itajubá, Gamariel Cardoso dos Santos.
A próxima assembleia dos professores está marcada para o dia 25, terça-feira, na praça da Assembleia Legislativa em Belo Horizonte.

4 comentários:

  1. Anônimo17:20

    Me desculpa, mas com todo respeito, vocês servidores estão acabando com o trabalho dos alunos, pois já estudou esses dias, sem aula, sem ao menos fazer uma prova do 1º bimestre, e como sou do 3º ano do ensino médio, estou sendo muito prejudicado. Então vê se vocês tem pelo menos um pouco de respeito com os alunos e parem de palhaçada, pois o governo e nós alunos estamos colocando vocês uma placa escrito palhaço nos seus pescoços, pois vocês não conseguirão nada e nem vai conseguir.
    Obrigado...
    (jefimsouza06@hotmail.com) responda!

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  2. Anônimo00:34

    Recebi outro comentário como este e gostaria de esclarecer meu ponto de vista com respeito a ambos:
    Algumas pessoas usam como argumento que, quando escolhemos ser professor, estávamos cientes do salário que ganharíamos, e por isso não deveríamos reclamar agora.
    Ora, quando eu defini que queria ser Professor, não fiz voto de pobreza, nem tampouco defini como sacerdócio minha profissão. Hoje tenho família, não sou sozinho graças a Deus. Amo minha família e sei que tenho como resposta um amor mais fortalecido ainda. Mas não dá para exigir dos meus amados familiares que prato de comida, aluguel,água, luz, telefone, internet, feira, etc são detalhes sem importância.
    Sem dizer que se estamos em um país capitalista a ordem é econômica. Aqueles que esquecem deste importante "detalhe", na minha opinião, são meros alienados políticos.
    E sim, o governo estadual quer fazer a nós todos de palhaços: ao professor, que trata com total desrespeito, e à sociedade , a qual é privada do acesso a uma educação de qualidade. Feitas as contas, o saldo negativo é para o povo mineiro, infelizmente.
    Paulino

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  3. Concordo plenamenteo com você paulino. Educação é profissão, não é sacerdócio. Como você mesmo diz, se o aluno não está preocupado com o professor, com sua subsistência dígna, por temos que abrir mão da luta pra que ele passe no vestibular de engenharia e esqueça que um dia teve professor? Força na luta!

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  4. É isso aí, irmão. Acreditamos em um futuro melhor, por isso estamos nessa luta. E o importante é que nós não paramos de ensinar. Paramos para ensinar os nossos alunos a lutarem pelos seus direitos. Verdadeira aula de cidadania. Obrigado pelo comentário no meu modesto blog e parabéns pelo seu. Abraços...

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Paulino Abranches.