domingo

Greve completa mais de 90 dias: Governo ANASTAZISTA persiste em não cumprir a LEI DO PISO

A greve dos educadores de Minas Gerais ultrapassou 90 dias! São três meses de uma luta heróica por parte de milhares de educadores, que cruzaram os braços e paralisaram as atividades ante ao descumprimento de uma lei federal pelo governo mineiro, a Lei do Piso (LEI 11.738/2008)
Esta é a maior greve dos educadores(as) da história de Min
as Gerais. E ao contrário das outras greves, a atual não ocorre em função de um aumento salarial, mas pelo cumprimento da lei 11.738/2008. Para muitos, bastava a aprovação da lei pelo Congresso Nacional que a mesma imediatamente passaria a garantir mais dignidade aos trabalhadores da educação. Porém, o quadro que se apresenta é desanimador para aqueles(as) que sempre acreditaram na lei e no judiciário. Quanta ingenuidade da nossa parte!
A lei do piso acabou de arrancar a máscara de um governo que dizia estar aplicando um choque de gestão para favorecer os servidores, especialmente os da Educação. O que nos resta é garantir que não somos idiotas e nem tão pouco bestas para aceitarmos um “embrulho de merdas” chamado de subsídio.

Aqueles(as) que estão na luta, bravos e corajosos guerreiros(as) trabalhadores(as), retratam o quadro da educação mineira. Os mesmos não abrem mão do direito legítimo do respeito à LEI DO PISO. Pensar no aluno(a) é obrigação de todos e não só dos professores(as). A educação é um processo de gestão, sensibilidade e conhecimento. Estamos qualificados no conhecimento e, no momento a nossa sensibilidade nos determina que é obrigação do governo cumprir uma lei aprovada no Congresso Nacional, sancionada pelo Presidente da República e referendada pelo Supremo Tribunal Federal. O que mais querem dos professores(as)? Durante anos tivemos uma luta travada, dentro dos trâmites legais, e conquistamos a LEI DO PISO. Isto é nosso, não abrimos mão de nossa conquista.
O caso do piso salarial é tão gritante, que chega a causar revolta. Diferentemente de outros segmentos do serviço público que sequer possuem um fundo próprio, na Educação existem o FUNDEB e a determinação constitucional de que pelo menos 25% da receita do estado tenham que ser investidos na Educação. Somente os recursos do FUNDEB representam 20% de todas as receitas do estado (ICMS, IPVA, etc.) e demais repasses. São cerca de R$ 400 milhões de reais por mês, perfazendo um total de quase R$ 5 bilhões por ano.
Mas, ainda que estes recursos da Educação fossem insuficientes para pagar o piso, o governo mineiro teria que lançar mão de outros recursos, ou pressionar o governo federal para que este cooperasse, mediante a comprovação de que o estado não teria recursos próprios. Mas como tudo é uma questão de gestão, o que temos em mão é a greve e por ela estamos firmes. Somente com o PISO voltaremos as nossas atividades normais. Sem o PISO não voltaremos para a Escola.

De todas as fotos do movimento grevista quero destacar estas duas. Pra mim elas representam o que há de mais significativo na lógica da luta. Merecem prêmios tais fotos.

FRASES PRESENTES EM FAIXAS NAS PASSEATAS EM BH

O acórdão faz cumprir a Lei 11.738 de 2008

“Queremos piso e não projetos”

“Salário não é esmola, escola não é sucata, aluno não é cobaia; minha solidariedade encorajadora aos professores mineiros”.

“Mexeu com os professores, mexeu com a gente”,

Em Minas Gerais o atual governador Antonio Anastazista compra a imprensa. Por isso amigos vamos usar a internet. É livre...sem custos...quero ver ele dominar...


Não vamos ficar sentados sem fazer nada, temos filhossss....amigos, parentes, irmãos, pais e seres humanos do bem....

Acordemmmmm....

O partido da ave bicuda parece não se importar mesmo com a educação. Os trabalhadores estão em greve há três meses e o governo não se propõe a negociar. A ún...

Não esquente a cabeça. O mais importante é o piso nacional para categoria que esta humilhada pelo governo PSDB. A gente nem sabe se estaremos vivos em janeiro.

Superação da pobreza extrema só com desenvolvimento econômico a partir do SALÁRIO DOS TRABALHADORES.