domingo

“UMA PRIMAVERA SEM FLORES PARA A EDUCAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL DE MINAS GERAIS”


"Primeiro, os nazistas vieram buscar os comunistas, mas, como eu não era comunista, eu me calei.

Depois, vieram buscar os judeus, mas, como eu não era judeu, eu não protestei.

Então, vieram buscar os sindicalistas, mas, como eu não era sindicalista, eu me calei.

Então, eles vieram buscar os católicos e, como eu era protestante, eu me calei.

Então, quando vieram me buscar… Já não restava ninguém para protestar".

(Martin Niemoller, 1892-1984).

Os que lutam ficam vulneráveis na emoção.Choram,descobrem a raiva como ato de indignação. Sentem uma vontade de destruir o sistema imposto. Gritar neste momento é romper barreiras e equilibrar o espírito. Porém, jamais abandonar os que lutam pois é na luta que a história retrata os que vencem.

Até quando a insensibilidade do governo Anastazista vai durar. Não somos nós os intransigentes. O que queremos é só o cumprimento da Lei 11.738, tão divulgada como “Lei do Piso”. Pior é o valor deste Piso. Qualquer categoria com forte peso na produção econômica do país certamente não aceitaria este valor: R$ 712,00 para 24 horas semanais. Porém, ai esta todo o conflito entre a categoria e o governo Anastazista. Quando ele diz que já paga o Piso, refere-se ao valor de R$ 712,00, salário inicial para professor(a) com escolaridade técnica, (antigo magistério). O impasse fica por conta dos outros graus de escolaridade (professores com licenciatura (faculdade), pós graduação, mestrado e doutorado). Para estes, os Anastazistas também querem pagar os R$ 712,00. É possível aceitar proposta tão desqualificada? Depois ainda dizem que a categoria radicalizou. Acho que a categoria esta é mansa demais.

Vigília, procissão, greve de fome, acampamento na Assembléia Legislativa de MG, acorrentados na Praça Sete e muita indignação dos grevistas. Afinal, mais de 100 dias de greve e o governo Anastazista faz de conta que nada existe.

Aqueles que lutam são os bravos guerreiros da Educação de Minas Gerais. Aqueles que fingem que nada esta acontecendo são dóceis famigerados e miseráveis professores(as). Não gritam porque estão sem vozes. Aceitam porque não lhes restam mais nada. São passíveis e derrotados. Não acreditam em mais nada. Só querem fazer de conta que vivem em um universo de um Brasil que ficou pra trás. Hoje, nosso país, cresce e os brasileiros que acompanham o crescimento estão felizes. Nunca existiu um crescimento econômico tão significativo como nos dias de hoje. Mas para os professores(as) da Rede Estadual de Ensino a miséria continua presente, crescimento só com a violência, insegurança, desrespeito,etc.

BRAVOS GUERREIROS(AS) NA LUTA POR UM PISO SALARIAL "Com luta, com garra, o Piso sai na marra" . “É greve, é greve, até que Anastasia pague o Piso que nos deve”.

VEREADOR PAULINO ABRANCHES