sábado

MOÇÃO DE PESAR PELO FALECIMENTO DO PROF. GILBERTO ALVES DA CUNHA

Acatada na última sessão da Câmara Municipal de Itajubá, em 04/03/10.

O Professor Gilberto Alves da Cunha fez história em nossa cidade. Sempre ligado às questões sociais de nosso País, fazendo de sua vida uma extensão constante da sala de aula na perspectiva de construção de uma sociedade justa, humana, solidária e ética.

O Professor Gilberto tinha uma formação acadêmica invejável. Era jornalista, advogado e Professor de História. Com este conhecimento adquirido em universidades, sempre se colocou à disposição para o conjunto da sociedade, ministrando palestras junto aos movimentos populares.

Como sindicalista, sendo diretor do SINPRO, o Professor Gilberto sempre desenvolveu um trabalho de negociação junto às empresas, como representantes dos professores, garantindo uma representatividade a altura dos trabalhadores do magistério.

Para a comunidade estudantil o Professor Gilberto foi sempre uma referência, não só de conhecimento técnico e pedagógico, mas acima de tudo uma visão bastante ampliada da vida.

Como filiado do Partido dos Trabalhadores, o Professor Gilberto esteve presente na construção das ideias que caracterizam o Partido de Itajubá no século XXI, não perdendo nunca a referência socialista que congrega a nossa luta.

A todos os familiares que se sentiram abalados com esta perda brusca certamente, com o tempo, entenderão que o Professor Gilberto deixou um exemplo de vida associado a todos os seus.

Vereador Paulino Abranches.

segunda-feira

Deu no Jornal do Estado (Pouso Alegre, 26 a 28 de fevereiro de 2010):

Odair Cunha defende Projeto Ficha Limpa

 Finaliza a matéria a seguinte declaração:  

"Como chefe de gabinete do Deputado Odair Cunha, o itajubense Ulysses do PT vem se empenhando para que o debate sobre este projeto se amplie cada vez mais.

- O Projeto Ficha Limpa é uma iniciativa da sociedade e representa um passo importante para o fortalecimento de valores como transparência e ética no meio político", declarou Ulysses.



Veja a matéria na íntegra em http://www.jornaldoestado.net/

 
Saiba o que é o Projeto Ficha Limpa e em que situação está hoje:


O Ficha Limpa é um projeto de lei de iniciativa popular que foi apresentado oficialmente à Câmara dos Deputados em dia 29 de setembro de 2009. Nesta data, as 43 entidades da sociedade civil que compõem o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) entregaram ao Presidente daquela Casa, Michel Temer, 1,3 milhão de assinaturas de eleitores e eleitoras brasileiros em favor de critérios mais rígidos para a inelegibilidade de candidatos.

Odair defende Ficha Limpa



Inelegibilidade poderá depender de julgamento colegiado

O presidente do grupo de trabalho que analisa o projeto Ficha Limpa (PLP 518/09), afirmou nesta quarta-feira (24) que a discussão sobre a matéria se aproxima do consenso em pelo menos um ponto: o cidadão se tornaria inelegível após ser condenado por crimes graves em órgão colegiado e não mais em primeira instância, como prevê o texto atual.  
A ideia vem sendo defendida por parlamentares e por integrantes do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), que reúne 43 entidades e organizou a coleta de 1,3 milhão de assinaturas do projeto de iniciativa popular. Outra proposta apresentada no debate que deverá ser incluída no projeto, segundo o deputado, é a de criar exceção para os crimes hediondos Nesse caso, a condenação em primeira instância seria suficiente para declarar a inelegibilidade.
Essa semana o deputado federal e Terceiro-Secretário da Câmara Odair Cunha, participou de reunião na CNBB, com objetivo de preparar as audiências públicas que vão tratar do tema Ficha Limpa. Ele é um dos signatários do projeto. O cronograma de atividades da Comissão Especial já foi definido e a expectativa é de que até o dia 17 de março a proposta final esteja na mão do presidente da Câmara, Michel Temer.

Fonte: Assessoria de Comunicação com informações da Agência Câmara.

As Lições de Cuba

Amigos, compartilho este texto para refletirmos um pouco sobre os segredos do sucesso da educação cubana.
Desejo uma boa semana a todos!
Ver. Paulino Abranches

Apesar da economia em frangalhos, a ilha garante um ensino de qualidade para todos. Conheça os ingredientes dessa revolução




Os alunos cubanos tiram notas muito mais altas em exames internacionais que as crianças de outros países latino-americanos, incluindo o Brasil. "A educação de Cuba oferece à maioria dos alunos uma educação básica que somente crianças de classe média alta recebem em outros países da America Latina", explica o economista Martin Carnoy, da Universidade de Stanford (EUA), que conduziu um estudo comparativo entre os sistemas educacionais do Brasil, Chile e Cuba. Carnoy foi a campo e colheu evidências que jogam luz sobre os principais problemas brasileiros. O resultado é o livro A vantagem acadêmica de Cuba - Por que seus alunos vão melhor na escola, publicado no Brasil pela Ediouro. Nele, Carnoy mostra que o ótimo desempenho dos estudantes cubanos é resultado de um sistema educacional que dá oportunidades iguais para todos os alunos, que estudam em um ambiente mais seguro e menos desigual que o brasileiro.



O economista filmou salas de aula em Cuba e no Brasil e cronometrou o tempo dedicado a explicação dos conteúdos pelos professores. Assim, procurou entender como uma sociedade com renda per capita menor que a brasileira consegue promover uma educação de muito melhor qualidade para todos os jovens de sua população. Suas descobertas provam que é possível avançar. "Embora nem tudo em Cuba seja transferível para outras sociedades, acredito que as lições são claras", explica o especialista. Para ele, os principais ensinamentos da experiência cubana são o recrutamento dos melhores alunos do ensino médio para o magistério, as boas escolas de formação de professores, a garantia de que os alunos são saudáveis e estão bem alimentados e o sistema de supervisão dos professores, voltado para a melhoria do ensino.



A economia cubana, atrasada e pouco produtiva, não impede o país de garantir uma educação de qualidade para todos. Cuba é a nação latino-americana com a menor taxa de analfabetismo, registrando índices inferiores a 1% entre jovens e adultos. Todas as crianças e adolescentes cubanos frequentam a escola, que é obrigatória por nove anos e gratuita até a faculdade. Além disso, a lei cubana pune e até prende os pais em caso de falta. O absenteísmo, problema que aflige todo Brasil, é nulo. Alunos também faltam pouquíssimo. O empresário Peter Graber, de Campinas (SP) visitou Cuba em 2008, como turista. "Contratei um motorista e falei 'vamos pro interior'. Queria entender o país, descobrir o que deu certo e que não certo na experiência da ilha". Graber visitou hospitais e escolas, chegando sempre de sopetão. Surpreendeu-se com a qualidade dos serviços à população, sobretudo em relação à qualidade do ensino. "Senti muita motivação de professores e de diretores".



Ao crescerem, porém, essas crianças muito bem educadas são confrontadas com a falta de perspectivas. Como a média salarial gira em torno de R$ 35 por mês, não há muitas opções de trabalho. "Uma grande porcentagem daqueles que escolhem ser professor o faz porque não tem nenhuma outra opção", conta a filóloga cubana Yoani Sánchez, que se tornou conhecida por manter um blog que faz críticas ferozes ao regime de Fidel Castro. Ela é mãe de um menino de 12 anos, que frequenta uma escola pública de Havana, a capital do país. Yoani reconhece os bons índices da Educação cubana, mas se ressente da falta de oportunidades. "Espero que meu filho possa viver da profissão que escolher num país realmente livre". O conteúdo ideologizado também é motivo de queixas para ela, que conta que uma imagem de José Martí, mártir da independência de Cuba, ilustrou o diploma da criança. "Preferia ver a professora do meu filho no próximo diploma. Ela é muito mais próxima do modelo que eu gostaria para ele". Como Yoani, muitos pais cubanos vêem o professor como um exemplo a seguir. Isso acontece porque os primeiros quatro anos de estudo das crianças cubanas são responsabilidade de um único mestre. Esses profissionais acumulam responsabilidades acadêmicas e educativas na formação de seus alunos. "As crianças não trocam de escola e os professores sabem de tudo. A escola é uma extensão da família", explica Carnoy, que defende políticas de fixação do professor numa única região.



Texto:  Bruna Nicolielo


Foto: Valdemir Cunha

Saiba mais no site: http://educarparacrescer.abril.com.br/politica-publica/ensino-em-cuba-497480.shtml