terça-feira

Itajubá em destaque no concurso Diálogos da Juventude

Importante é acreditar no próprio talento

Amigos,

Já comentei este acontecimento neste blog, mas quero voltar a ele pela significância que tem e para acrescentar alguns detalhes importantes.

Jônatas Wesley Maduro, 19 anos, foi o vencedor do concurso Diálogos da Juventude,promovido pela Secretaria de Estado de Esportes e da Juventude,  na categoria vídeo. Ele abordou de forma muito criativa o tema 8 jeitos de mudar o mundo, a partir do comportamento individual. Jônatas convive conosco na Escola Estadual Silvério Sanches, frequentando o curso pré-vestibular Prevest.com.

Esta já é segunda vitória do estudante no mesmo concurso, que teve sua primeira versão em 2009. Ano passado, seu prêmio também foi um notebook, que infelizmente que foi roubado no ônibus, quando voltava de BH.

Talento e persistência trouxeram a segunda vitória, e com certeza muitas outras virão pelo seu caminho. Em fevereiro deste ano, junto a outros dois alunos da Fundação Bradesco, venceu as fases nacional e latinoamericana do ”Concurso Internacional Tecnologia Sim. Conecte-se com Responsabilidade”, com o Video Jornal Capsweb, que pode ser assistido aqui.

Jônatas tem mesmo um jeito especial de se comunicar com outros jovens e acredita que sua participação nestes concursos promove o nome de Itajubá, além de expressar sua opinião sobre os assuntos atuais. “Os vídeos que a gente faz têm um aspecto social. O professor Paulino sempre nos diz que estudamos História para romper seus paradigmas, para transformá-la. Esse é o meu jeito de fazer isso.” - declarou o aluno, que pretende cursar cinema de animação na UFMG.

Para mim, como professor, é uma grande alegria acompanhar a caminhada do Jônatas, cujas conquistas motivam seus colegas a acreditar no próprio talento.

Paulino Abranches.


Diálogos da Juventude: na categoria produção de Vídeo, primeiro e segundo lugares ficaram para Itajubá: o vencedor foi Jonatas Wesley Maduro, à esquerda. Parabéns também ao conterrâneo Edmar José da Silva, da Fundação Bradesco, que ficou em segundo.






domingo

Centrais sindicais chamam José Serra de ‘mentiroso’

Olá, amigos!
Trago a vocês, neste início de semana, uma notícia originária do Blog do Josias (http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br) que está sendo replicada em muitos outros, por sua relevância. Ela traz os  motivos  pelos quais as centrais sindicais repudiam José Serra.
Informação é vida. Não deixem de ler.
Paulino Abranches.



Em “manifesto” assinado pelos presidentes de cinco centrais sindicais, o presidenciável tucano José Serra foi chamado de “mentiroso”.
O texto contesta duas informações difundidas por Serra: a de que seria responsável pela criação do FAT e a de que teria tirado do papel p seguro-desemprego.
“Não fez nem uma coisa, nem outra”, anota o libelo das centrais, fechadas com a candidatura petista de Dilma Rousseff.
O documento traz as assinaturas dos presidentes da CUT, Força Sindical, CGTB, CTB e NCST. “Serra: impostura e golpe contra os trabalhadores”, eis o título.
Quanto ao seguro-desemprego, os mandachuvas das centrais sustentam que “a verdade” é que foi criado por meio de decreto presidencial (número 2.284).
Editado em 10 de março de 1986, foi assinado pelo então presidente José Sarney. O texto das centrais acrescenta:
“Sua regulamentação ocorreu em 30 de abril daquele ano, através do decreto nº 92.608, passando a ser concedido imediatamente aos trabalhadores”.
Sobre o FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), as centrais afirmam: “Foi criado pelo projeto de lei nº  991, de 1988, de autoria do deputado Jorge Uequed (PMDB-RS)”.
Acrescentam: “Um ano depois, Serra apresentou um projeto sobre o FAT (nº 2.250/1989), que foi considerado prejudicado pelo plenário da Câmara”.

Deu-se, segundo as centrais, “na sessão de 13 de dezembro de 1989”.

A proposta de Serra teria descido ao arquivo porque “o projeto de Jorge Uequed já havia sido aprovado”.

Como que decididos a abortar o esforço de Serra para "apresentar-se como beneméreito dos trabalhadores", os presidentes das centrais capricharam na desqualificação:

“[...] Tanto no Congresso quanto no governo [de São Paulo], sua marca registrada foi atuar contra os trabalhadores. A mentira tem perna curta e os fatos desmascaram o tucano”.

Na Constituinte (1987-1988), escrevem os dirigentes das centrais, Serra “não votou” uma série de propostas. Listaram-se nove temas:

1. “Serra não votou a redução da jornada de trabalho para 40 horas”.
2. “Não votou pela garantia de aumento real do salário mínimo.
3. “Não votou pelo abono de férias de 1/3 do salário”.
4. “Não votou para garantir 30 dias de aviso prévio”.
5. “Não votou pelo aviso prévio proporcional”.
6. “Não votou pela estabilidade do dirigente sindical”.
7. “Não votou pelo direito de greve”.
8. “Não votou pela licença paternidade”.
9. “Não votou pela nacionalização das reservas minerais”.

De acordo com o “manifesto” das centrais, foi “por isso” que o Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) deu nota baixa a Serra.

O desempenho do então deputado constituinte tucano rendeu-lhe média 3,75 na aferição do Diap. A nota máxima era 10.

De resto, os presidentes das cinco centrais esmeraram-se nos ataques ao estilo de Serra à frente do governo de São Paulo. Anotaram coisas assim:

“Reprimiu a borrachadas e gás lacrimogênio os professores que estavam reivindicando melhores salários”.

Em maio, a ministra Nancy Andrighi, do TSE, aplicou multa de R$ 7.000 à Apeoesp, associação sindical que representa os professores do Estado de São Paulo.

A multa foi estendida à presidente da entidade, Maria Izabel Azevedo Noronha, a Bebel. Ela desancava Serra em assembléias e manifestações.

Acionado pelo PSDB e pelo DEM, o TSE entendeu que a greve, por política, promoveu “propaganda negativa de Serra”. Daí as multas.

Em 1ª de junho, as centrais que agora atacam Serra realizaram, em São Paulo, um encontro batizado de Conferência Nacional da Classe Trabalhadora”.

Nessa reunião, aprovaram um “programa de desenvolvimento” para o país. E declararam apoio à candidatura petista de Dilma Rousseff.

Serra ainda não se manifestou publicamente sobre os ataques que lhe foram dirigidos pelos mandarins do sindicalismo pró-Dilma.