domingo

ITAJUBÁ E A RIO+20


O mundo mais uma vez  se reúne para discutir  as relações ambientais no espaço contemporâneo. Quais serão as saídas urgentes que os países precisam assumir para garantir a sustentabilidade  na relação Natureza e População?
Não existe possibilidade de acharmos que tudo é uma decisão de países ou de governos. Na verdade qualquer país começa nas cidades. É neste espaço que as relações sociais, políticas, culturais e econômicas acontecem. As cidades  representam a base de toda estrutura existente. Nada vai mudar se a concepção ambiental de sustentabilidade  não existir nas cidades. 
Assim,, é de fundamental importância garantir  que todos os documentos assinados na Rio+20  sejam  base para a formação de programas de governo, principalmente na esfera municipal, pois é aqui que as coisas acontecem e se formam. 
A Carta da Terra  dá diretrizes para o desenvolvimento sustentável ao nosso país. Prometer ações no campo da geração de trabalho e renda, habitação, educação, saúde, cultura, ciência e tecnologia tem que estar na lógica ambiental, pois  do contrário será mais um discurso vazio feito para uma campanha política como tantas outras que já existiram. 
Nossa cidade precisa urgentemente  se alinhar com a modernidade  que o mundo contemporâneo exige. Não dá mais para aceitar que urbanizar é algo distante do que a Rio+20  esta discutindo. 

VEREADOR PAULINO  ABRANCHES