Mais um passo para garantirmos uma gestão democrática dentro da Rede Estadual de Ensino. Não podemos permitir que ações meramente partidárias gerenciem a rotina da gestão da educação pública em Minas Gerais.
Um exemplo desta forma descabida foi retratada na Audiência Pública da Assembléia Legislativa de MG. Os profissionais da Educação esperam mais empenho e menos aparato partidário para com os gestores públicos. O que temos é um quadro que a cada dia distancia da lógica de uma sala de aula.São burocratas e tecnocratas que desqualificam a educação.
Os deputados Ulysses Gomes e Rogério Correia entraram com um Projeto de Lei pedindo a eleição direta para os cargos de Superintendentes Regionais de Ensino. Apresentado na Assembléia Legislativa há cerca de um mês, a questão, que melhoraria a gestão da Educação e colocaria fim a problemas como o assédio moral, passou a ser uma bandeira constante da categoria, pois a mesma, tem certeza que a Educação em Minas encontra-se em péssimas mãos. Grande parte dos que ocupam estes cargos só sabem se manter no poder pela opção política partidária e não por qualidade. Muitos profissionais das Superintendências querem esta aprovação porque enfrentam constantemente perseguições e assédio moral. Já os professores querem as eleições diretas para se sentirem integrados na política educacional do Estado.
VEREADOR PAULINO ABRANCHES
