quarta-feira

Trabalhadores/as em educação da Rede Estadual continuam em greve por tempo indeterminado

“Estou aqui, junto a 15 mil trabalhadores e trabalhadoras em educação, em passeata pelas ruas de BH. É emocionante dizer que a categoria não se intimidou e que vai manter a greve, a despeito da decisão do desembargador. Algumas centrais sindicais estão sendo solidárias à nossa causa e se dispuseram a ajudar o Sind-UTE a bancar a multa diária de 10 mil reais. E assim o movimento segue forte em todo o Estado. Juntos somos mais” – declarou o vereador Paulino Abranches no final da tarde desta quarta-feira.

A assembleia dos/as trabalhadores/as em educação da Rede Estadual de Minas Gerais, realizada hoje (5/5), na Praça da Assembleia Legislativa, em Belo Horizonte/MG, decidiu pela continuidade da greve por tempo indeterminado. Participaram da assembleia cerca de 15 mil pessoas de várias regiões do Estado. Para o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), entidade que representa a categoria, a insatisfação da categoria é grande, conforme explica a coordenadora-geral do Sindicato, Beatriz Cerqueira.
“Nosso movimento está forte e convicto de que a suspensão da greve se dará a partir do momento em que houver negociação com o governador Antônio Anastasia. Queremos sentar à mesa de negociação com o governador para discutir sobre os salários vergonhosos praticados em Minas Gerais”, afirma.

Ficou definida que a próxima assembleia será no dia 11 de maio, às 14h, na Praça da Assembleia Legislativa, na capital mineira.

Vale ressaltar que a principal reivindicação dos servidores é a implementação do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) de R$1.312,85 para jornada de 24 horas semanais. A direção do Sindicato explica que o reajuste salarial de 10% anunciado pelo ex-governador Aécio Neves não atende os profissionais da educação. Afirma que, ao contrário do que foi divulgado pelo governador, atualmente existe um teto salarial e não piso salarial, ou seja, o valor de R$935,00 corresponde ao total da remuneração.

Terminada a assembleia, os manifestantes seguiram em passeata até a sede do Tribunal de Justiça (TJMG), na Av. Afonso Pena, centro de Belo Horizonte, onde realizaram um ato em resposta à decisão da Justiça. O argumento do Sind-UTE/MG é de que foram cumpridos todos os requisitos determinados pela Lei Federal 7.783/89 que é aplicada ao direito de greve do setor público. No entanto, o Tribunal de Justiça optou por declarar a ilegalidade da greve. “O Sind-UTE/MG recorreu da decisão do TJMG e está se organizando para assumir a multa diária de R$10 mil”, afirma Beatriz.


*Com informações do site oficial do Sind UTE, Assessoria de Comunicação.

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Um comentário:

  1. Anônimo20:06

    Parabéns Vereador e Professor Paulino! Muito nobre de sua parte fazer parte da nossa luta! Gostei do seu blog. Precisamos de pessoas dispostas a nos manter informados. Moro a 800 km de BH, pesquiso sempre sobre a greve, porque a TV e sites oficiais dificilmente dá informação atualizada sobre a greve em MG, só depois de passados dias que colocam notícias atrasadas. Gosto do site da SindUte Uberlândia.

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Paulino Abranches.