Queremos uma paz nas Escolas, mas jamais permitir que o espaço escolar deixe de ser uma mística da vida. Nenhuma repressão no interior das Escolas vai ajudar a encontrar o equilíbrio. Tenho certeza que uma sociedade equilibrada vai certamente produzir equilíbrios no interior da Escola. As coisas não são estanques. A Escola não é uma realidade antagônica a sociedade. Uma reflete a outra. Mas o que acontece na Escola é certamente o resultado social. Se temos uma sociedade violenta isto é refletido na Escola.
O que mais me assustou no Fórum foram posições de professores(as) que defenderam a presença policial no interior das Escolas. Alguns chegaram ao absurdo de apresentar como solução a construção de guaritas policiais nos pátios escolares. Me senti em um verdadeiro “Estado Fascista”.
A Escola não pode perder sua relação afetiva, mística, companheira e outras tantas relações existentes entre professores(as) e alunos(as). O aluno(a) tem que acreditar que o Professor(a) é alguém de confiança,”sangue bom”, nunca um “X9”. No dia-a-dia da Escola esta relação mais do que fraterna é imprescindível.
Estarei na última fase do Fórum, pois fui escolhido para participar da construção do documento final, nos dias 3, 4 e 5 de outubro deste ano. Certamente estarei defendendo a presença dos policiais nas imediações da Escola ou em projetos construídos pela Escola com os temas transversais que tanto precisamos avançar nas Escolas. Mas jamais permitir que a presença policial esteja incluída na grade curricular para garantir segurança pra todos.
Vereador Paulino Abranches
Parabéns Paulino pela reportagem, é o que precisamos nas escolas "PAZ".
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