Outra reunião de extrema importância foi em Brasília com várias autoridades do MEC(11/08/2011). Contou com as presenças do secretário de Articulação com os Sistemas de Ensino, Augusto Abcalil, do diretor de Valorização dos Profissionais de Educação, Antônio Roberto Lambertucci e do secretário executivo adjunto do Ministério da Educação, Francisco das Chagas, além do presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Leão, a coordenadora-geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), Beatriz Cerqueira e as diretoras Marilda Abreu e Lecioni Pereira Pinto. O Sind-UTE/MG apresentou os problemas enfrentados pelos profissionais da educação, que estão em greve há mais de 60 dias, como situações de judicialização e criminalização dos movimentos em Minas Gerais, a exemplo das greves das redes municipais de Ipatinga, Sete Lagoas e Ribeirão das Neves.
O Sindicato lamentou a demora na publicação do acórdão e reclamou da interpretação de proporcionalidade na aplicação do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN), por parte do Governo de Minas Gerais, e do valor do mesmo divulgado pelo Ministério de Educação e Cultura (MEC). Cobrou ainda a necessidade de instituir instrumentos que obriguem estados e municípios a cumprirem integralmente a referida lei federal. A demora da resolução dessas questões dificulta os processos de negociação com os estados.
Outra reunião também importante para o movimento foi com representantes de vários movimentos sociais de Minas Gerais. O objetivo da reunião foi articular estratégias e ações em apoio à luta dos trabalhadores em educação, coordenados pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), que estão em greve desde o dia 8/6. Participaram da reunião os Sindicatos dos Auditores Fiscais da Receita Estadual de Minas Gerais (Sindifisco-MG); dos Servidores da Polícia do Estado de Minas Gerais (Sindpol/MG); dos Trabalhadores nas Indústrias de Purificação e Distribuição de Água e em Serviços de Esgotos do Estado de Minas Gerais (Sindágua MG); Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais; Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Simpro MG); Sindicato dos Trabalhadores na Indústria Concessionária do Processamento e Distribuição de Gás Natural Canalizado de Minas Gerais (SiNDGASMIG); Sindicato dos Petroleiros de Minas Gerais (Sindpetro-MG); Sindicato das Indústrias de Massas Alimentícias e Biscoitos do município de Contagem (SindMassas); Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Belo Horizonte (SindRede-BH); Central Única dos Trabalhadores (CUT-MG); além de representantes do Movimento dos Sem Terra MST, Movimento Pro-Metrô, Movimento dos Atingidos por Barragem (MAB), Associação Metropolitana dos Estudantes Secundaristas (AMES), as uniões estaduais dos Estudantes de Minas Gerais e Colegial de Minas Gerais, dentre outros. Muitos exibiam camisetas com os dizeres “Mexeu com o educador, mexeu comigo”.
Nossas expectativas aumentam no momento que aumenta também a adesão a greve.As punições estabelecidas pelo governo não intimidou os trabalhadores da educação. Aqueles(as) que estão na luta desde o início do movimento continuam firmes acreditando que nossa força faz a história da Educação Pública de Minas Gerais.
IMAGENS DA ÚLTIMA ASSEMBLÉIA ESTADUAL EM BH
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Paulino Abranches.