segunda-feira

GREVE DA REDE ESTADUAL DE ENSINO/MG

Novamente estaremos no Pátio da Assembléia Legislativa de Minas Gerais para mais uma Assembléia da Categoria dos Trabalhadores da Educação de Minas Gerais.

Como nas últimas Assembléias estaremos discutindo os encaminhamentos do movimento grevista iniciado em 8 de junho.

Para muitos trabalhadores que persistem fazer de conta que nada existe nestes últimos dias em meio a nossa categoria, nunca é demais lembrar que os resultados da nossa luta são para todos e todas, mesmo aqueles(as) que fogem da luta.

Como professor há 33 anos na Rede Estadual vejo que temos dois grandes problemas para denunciar à sociedade. O primeiro já é do conhecimento de todos(as). Existe um governo que só sabe fazer propagandas mentirosas mas que na prática vem sucateando a educação pública de Minas. Este grupo de tucanos (Eduardo Azeredo, Aécio Neves e Anastasia), dentro da lógica neoliberal diminuíram a ação do Estado, privilegiando o capital privado.

O segundo grande problema que enfrentamos é a passividade de professores(as) que só sabem obedecer as determinações dos governantes.É assustador como os mesmos(as) não conseguem fazer a diferença junto aos alunos(as). A grande maioria se esconde nos momentos de luta, mas reclamam da violência, do despreparo dos alunos(as), da falta de material didático, do número excessivo de alunos(as) em sala de aula,dos baixos salários, da não perspectivas de crescimento na carreira,etc. Mas são incapazes de dizer um basta a tudo.

Neste quadro, o que podemos esperar destes trabalhadores? O que podemos esperar desta Escola Pública ocupada por professores(as) que se escondem nos momentos de crise?

Estas são as denúncias que a sociedade precisa escutar.

Vereador Paulino Abranches

Fotos da Manifestação na SER/Varginha

Um comentário:

  1. Fazem o que querem com a nossa classe, pois não temos união. Se todos os professores pararem suas atividades com certeza teriamos um resultado satisfatório.
    Sou de Itajubá, porém dou aula no colégio de Pedralva, não se houve falar de greve na cidade de Itajubá enquanto o colégio de Pedralva está com as suas atividades parada a aproximadamente 3 semanas. Este é um exemplo da falta de união da classe.

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Paulino Abranches.