Levantamento do DIEESE, divulgado nesta sexta feira , 18/06, mostra que das 635 categorias pesquisadas no país , 93% conquistaram elevações reais em seus salários, 2,7% obtiveram a reposição da inflação com base no índice Nacional de Preços ao Consumidor(INPC). Somente 4,4% das categorias pesquisadas tiveram reajustes abaixo do índice. Certamente que nós, da Educação Pública Estadual de Minas Gerais, estamos em meio aos que ficaram abaixo dos índices oficiais.
É difícil entender como o grupo do PSDB mineiro pretende produzir o crescimento econômico sem passar pela Educação. Nenhum país que se encontra hoje no patamar de desenvolvimento deixou de lado a educação. É algo tão simples que a única resposta para esse quadro é a opção pelo neoliberalismo que o PSDB tem como bandeira maior em seu programa de governo. Sucateia a educação pública para colocá-la nas mãos do capital privado. Em Minas Gerais, a educação privada tem crescido de forma significativa, principalmente a educação infantil e fundamental. O Estado sai e entra a educação privada. Isto é neoliberalismo ou privatização a longo prazo.
As eleições deste ano estarão colocadas nesta disputa: a turma que defende o Estado mínimo para beneficiar os capitalistas (PSDB) e os que defendem um Estado forte para dar sustentação aos que ainda são fracos na lógica econômica (PT). Com as eleições polarizadas (PT X PSDB) estaremos discutindo projetos. E como nós da Rede Estadual de Ensino de Minas já conhecemos a turma do PSDB (Aécio e Anastasia) seria burrice da nossa parte optarmos pelo grupo que só defende os capitalistas e o Estado mínimo. Permitir a continuidade do grupo de Aécio e Anastasia é ter a certeza que estaremos novamente lutando para alcançarmos o mínimo de uma sobrevivência salarial, pois o que este grupo quer é que desanimemos e peçamos as contas da Rede Estadual de Ensino.
Vereador Paulino Abranches
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