Na vida prática, se o sujeito não divide a última fatia do bolo, é um 'esfomeado sem-educação'. Se não cede lugar no ônibus para a idosa, é um mal-educado.
Para nós, os professores, que tiramos nosso sustento do afã de transmitir a educação formal, aquela sistematizada, que ensina a analisar e questionar a realidade, que constrói profissionais, tanto quanto, por consequência, esta do dia a dia, da cotidianidade, do aprender a sermos seres humanos melhores através da convivência, para nós, este quinze de outubro é data de reflexão.
Somos peças fundamentais no processo educativo, somos pessoas que se dedicam a sistematizar o saber e que não temem por se 'gastar' na relação com o outro.
E é exatamente assim que nos sentimos hoje: Usados, gastos numa relação desigual na qual governo e sociedade depositam suas mais preciosas expectativas sobre esta classe, mas não oferecem subsídios suficientes para que o melhor de cada um possa desabrochar.
Nosso mês de trabalho é avaliado em média em R$ 550,00 na Rede Estadual de Minas Gerais. Este é o nosso piso salarial. É a equivalência em números de uma atividade vital para a construção de um País.
Parabéns, educadores, por continuar lutando!
Do companheiro de luta,
Vereador Paulino Abranches.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Paulino Abranches.