ENEM – Exame
Nacional do Ensino Médio
Mesmo com resistências de
setores conservadores ou corporativistas, segue
o
fortalecimento do ENEM. O que chegou para avaliar o Ensino Médio do
país agora serve como porta de acesso aos programas e
cursos promovidos pelo MEC. Do SISU, passando pelo PROUNI, FIES, CIÊNCIA SEM FRONTEIRAS, Certificação
do Ensino Médio e BOLSA UNIVERSITÁRIA.
Com uma metodologia importada, TRI ( Teoria de
Resposta ao Item) onde não existe uma pontuação máxima e mínima que o candidato
possa atingir,as provas avaliam as habilidades
de cada candidato e não depende apenas
do número de acertos e erros do estudante, como nos vestibulares tradicionais, mas no nível de
dificuldade de cada item. Uma
questão que teve baixo
índice de acertos é
considerada difícil e, portanto, tem
mais peso na pontuação final. Aquelas que têm
alto índice de acertos são
classificadas como fáceis
e contam menos pontos na nota
final do candidato. Dessa forma,
dois participantes que
acertaram o mesmo número de itens
poderão ter médias finais
diferentes, dependendo do nível
de dificuldades de cada uma dessas
questões. Das provas apresentadas: “Ciências Humanas e suas Tecnologias,
Ciências da Natureza e suas Tecnologias, Linguagens, Códigos e suas
Tecnologias, Matemática e suas Tecnologias e Redação”, todas
analisam situações, fatos e problemas do
cotidiano ligados ao conteúdo
trabalhado no Ensino Médio, priorizando análises e interpretações, bem
como o conteúdo básico.
Todas as críticas feitas ao ENEM, fica por conta daqueles e
daquelas que sempre optaram pela indústria tradicional do vestibular. Certamente existe uma razão pra esta posição. Pois do
contrário, estariam como milhões de estudantes, filhos da classe trabalhadora, se sentindo próximos
da possibilidade da Universidade.
Ah! Um detalhe extremamente importante. Antes, no vestibular tradicional,
não ficava por menos de R$1.000,00 fazer dois vestibulares em Federais. Hoje, é gratuito para estudantes de baixa renda e para o restante, R$35,00.
Paulino Abranches
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